Doctrina
Nov
23
2023

A possibilidade de aplicação do princípio da insignificância à lesão corporal leve e culposa

RESUMEN:
O presente artigo, focado na Aplicação do Princípio da Insignificância à lesão corporal leve e culposa, tem como marco teórico os livros “Direito Penal – Parte Geral” e “Direito Penal – Parte Especial”, de Cezar Roberto Bitencourt. A metodologia empregada consistiu em pesqui-sa bibliográfica e jurisprudencial, na busca por verificar se é possível a aplicação do princípio da insignificância a condutas das quais resultem, de forma culposa, lesões corporais leves. Ao final do trabalho, verificou-se a existência de precedentes jurisprudenciais para a aplicação do princípio da insignificância a condutas das quais resultaram lesões corporais leves e culposas e ausência de óbices doutrinários, porém que o termo “lesão corporal leve” indica uma ampla gama de resultados prejudiciais à integridade física do indivíduo. Ademais, há de se levar em conta o contexto em que se deu a conduta. Assim, chegou-se à observação de que a aplicação do princípio da insignificância a condutas das quais resultem lesões corporais leves e culposas é possível, mas depende do contexto em que a conduta se deu e da lesão produzida.

RESUMEN: Este artículo, centrado en la Aplicación del Principio de Insignificancia a los daños corporales leves y negligentes, tiene como marco teórico los libros “Derecho Penal – Parte General” y “Derecho Penal – Parte Especial”, de Cezar Roberto Bitencourt. La metodología utilizada consistió en una investigación bibliográfica y jurisprudencial, en un intento de verificar si es posible aplicar el principio de insignificancia a una conducta que resulta, de manera culposa, en lesiones corporales leves. Al final del trabajo se constató la existencia de precedentes jurisprudenciales para la aplicación del principio de insignificancia a conductas que resultaron en lesiones corporales leves y culposas y la ausencia de obstáculos doctrinales, sin embargo, el término “lesiones corporales leves” indica una amplia gama de resultados nocivos para la integridad física del individuo. Además, debe tenerse en cuenta el contexto en el que se produjo la conducta. Así, se observó que la aplicación del principio de insignificancia a conductas que resultan en lesiones corporales leves y culpables es posible, pero depende del contexto en el que ocurrió la conducta y el daño producido.

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